Sim. A casa era azul. E de dentro as janelas azuis recortadas por quatro quadrados guardavam memórias infantis. Lembro-me delas, sem precisar de olhar a foto que tens, inclinada na cómoda. Não fiz coisas que prometi, sem deixar de te amar. E talvez o que faço por ti hoje seja mais que uma promessa.Fotografia por Jorge Cruz